domingo, 27 de abril de 2008

Animais queridos

No outro dia pus-me a pensar em animais! Animais no geral. Mas talvez por estar calor, a minha mente recaiu na galinha. A galinha é um animal bem estranho e.. hum.. como é que eu hei-de chamar-lhe.. hum.. Mentecapto! (Não é por acaso que ainda vive uns bons minutos sem cabeça.)
Mas cheguei à conclusão, depois de dois ou três minutos, que a galinha é um animal que não inspira carinho. Ora vejamos:
1º a imagem da galinha está associada à do frango, que, como é óbvio, o único carinho que acarreta é o gustativo, o que não abona muito a favor do galináceo;
2º a imagem da galinha está associada à do seu marido, o galo, que por sua vez está associado a ser madrugador e a acordar o pessoal de manhã. E ainda por cima a cantar... Mais detestável do que isto não há;
3º a galinha tem asas e não voa! Toda a gente gostava de ter asas para voar.. Mas a galinha tem e não o faz. É como ter dois apêndices externos. Completamente desprezível;
4º e por último, já repararam que não dá para chamar este animal de modo querido. A um cão podemos chamar cãozinho, a um gato gatinho. Mas e a uma galinha?! Galinhazinha? Até parece que estamos a gozar. Não dá mesmo!!

É por estas e por outras que a galinha nunca poderá ser um animal que desperte carinho, mas felizmente o seu cérebro de noz, ops! isso é muito grande, ervilha, não percebe isso.

PS: Eh pá! Depois de escrever tudo isto até que fiquei com pena... Mas, meus amigos, penas têm as galinhas! É que não dá mesmo!

sábado, 26 de abril de 2008

Novo Acordo Ortográfico

A sério que ainda não percebi toda a polémica gerada em torno do novo Acordo Ortográfico. Como bem sabem, o novo acordo irá mudar palavras como, por exemplo, contacto para contato, óptimo para ótimo ou mesmo húmido para úmido. E faz todo o sentido. Eu queria era que o 1º ministro francês visse este bom exemplo de simplificação. Assim acho que o meu filho melhoraria em muito as suas notas à disciplina (ao que parece, os franceses também têm a 'mania' de pôr letras que não lêem ou de não lerem as que lá têm, je t'aime ficava muito melhor je t'éme).
Mas franceses à parte, penso que um brasileiro que leia contacto não vai perceber que de facto é contato. Pior é o que aconteceu comigo em tempos de miúdo. É que nós tínhamos na turma uma brasileira loira, pequena e bonita. Não é que um dia ela me pede durex emprestado com aqueles grandes olhos e sorriso aberto. 'Claro! Mas para que é que precisas?' 'Isso agora...' 'Mas posso ajudar??' Bem, só depois de uns bons e deliciosos 5 minutos de duplos sentidos (para mim, claro!!) é que percebi que o que ela queria era a fita-cola. No Brasil durex significa fita-cola. Isto sim, era de evitar!
Mas pronto, e para concluir, é normal a língua acompanhar os falantes. Por isso para o pessoal do futuro aqui vai: xaudaxoins aki dum paxádu naum muitu dixtante. Té à proxima!